Não restam dúvidas que os dados são o elemento fundamental da economia moderna ou, como alguns preferem chamar, o “novo petróleo”. Como já falamos aqui no blog, os dados viabilizam uma criação de valor sem precedentes para as empresas, trazendo vantagens competitivas relevantes e inquestionáveis. E essa verdade é tão absoluta que ousamos mesmo dizer que a empresa que não entendeu isso e que ainda teima em seguir por caminhos diferentes está correndo sérios riscos de ser engolida pela concorrência.
Também não é novidade que os dados tem uma data de validade, um tempo de vida que precisa ser respeitado. O potencial que os dados têm de gerar valor se transforma em um potencial para gerar problemas caso sejam utilizados fora desse período aceitável, trazendo efeitos colaterais bastante indesejáveis. O uso de informações vencidas pode, inclusive, chegar a situações extremas, como perda de clientes e até ações judiciais.
Esse conceito é conhecido como Data Shelf-Life e representa o tempo que uma informação leva até se tornar inútil para uma empresa. Inútil, mas ainda não totalmente descartável! Logicamente, deve-se esperar que a atualização desse dado para que ele tenha sua vida útil estendida por mais algum tempo implica alguns custos para a empresa que, em muitos casos, vale a pena o investimento. Dependendo da informação, esse processo de renovação poderá se repetir por algumas vezes, até que o custo de atualização do dado se torne maior do que as vantagens de tê-lo armazenado em seu banco. E aí chegamos ao conceito de Data Half-Life, quando ele então precisa ser descartado.
Reforçados esses dois conceitos, fica bem mais claro explicar a importância de uma base atualizada para os negócios. São muitos os exemplos que podemos trazer aqui. Imagine que uma empresa de cobrança decide fazer uma campanha com clientes inadimplentes oferecendo vantagens para a quitação de suas dívidas. Geralmente, uma pessoa muda o número do telefone a cada 2 ou 3 anos, principalmente pessoas que utilizam o sistema pré-pago. O menor dos prejuízos que a empresa pode ter é gastar dinheiro e o tempo dos operadores de telemarketing ligado para números incorretos. Agora, imagine que, se por descuido, as informações pessoais de alguém forem passadas para outra pessoa. Nesse caso, os efeitos colaterais podem ser bem difíceis de serem resolvidos.
Uma base de dados atualizada permite que sua empresa desenvolva planejamentos estratégicos mais assertivos e rentáveis, com melhor definição de público-alvo, evitando desperdícios de tempo e de dinheiro. Ela também permite a qualificação dos leads, que leva a esforços mais bem direcionados que, além de evitar os problemas já descritos acima, podem aumentar as vendas, melhorar a experiência do cliente e dar um up na reputação da sua empresa.
Cruzando os dados atualizados do cliente, é possível desenvolver sistemas de recomendação, que levarão a campanhas de marketing mais assertivas, otimização do mix de produtos a serem oferecidos, uma precificação dinâmica mais rápida para conseguir preços e condições melhores que a concorrência e ainda realizar um remarketing que convença seus clientes a adquirir os produtos desejados.
Isso sem falar que dados atualizados e bem trabalhados podem ajudar na identificação de tentativas de fraudes. Por exemplo, um criminoso realiza uma compra com os dados de um cartão roubado e solicita a entrega em seu próprio endereço ou em um local neutro, onde ele possa receber a mercadoria sem deixar rastros. Uma boa análise de dados vai sugerir a possibilidade de que aquela seja uma operação fraudulenta e o sistema poderá impedir que ela aconteça.
Como é possível ver, são inúmeras as vantagens de se manter uma base de dados atualizada. Conheça a BigDataCorp e veja o que os nossos dados podem fazer pelo seu negócio.