Com o crescente volume de dados gerados e compartilhados diariamente, a garantia de proteção de dados tornou-se uma prioridade para empresas e consumidores. No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi criada em 2018 para regular o tratamento de dados pessoais e garantir a privacidade e segurança das informações dos indivíduos.
Implementada em 2020, a LGPD estabelece diretrizes claras sobre como os dados devem ser coletados, armazenados, processados e compartilhados, impactando significativamente as operações empresariais. A conformidade com a legislação, além de ser uma exigência, também é uma oportunidade para as empresas fortalecerem a confiança dos clientes e aprimorarem suas práticas de gestão de dados. Quer saber como?
Neste artigo, destacaremos os principais aspectos da LGPD, suas implicações para as operações empresariais e como as empresas podem garantir a proteção de dados enquanto promovem uma cultura de responsabilidade e transparência.
Acompanhe!
O que diz a lei de proteção de dados?
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), instituída pela Lei nº 13.709/2018, regulamenta o tratamento de dados pessoais no Brasil, estabelecendo diretrizes sobre como os dados devem ser coletados, armazenados, processados e compartilhados. A LGPD visa garantir a privacidade e a segurança das informações pessoais dos indivíduos, protegendo seus direitos fundamentais de liberdade e privacidade.
Principais elementos da garantia de proteção de dados
A garantia de proteção de dados é fundamentada em diversos elementos que asseguram a privacidade e a segurança das informações pessoais dos indivíduos. Abaixo estão os principais componentes que formam essa garantia:
- Finalidade e necessidade: os dados pessoais devem ser tratados para finalidades específicas, explícitas e legítimas, informadas ao titular dos dados. A coleta e o processamento dos dados devem ser limitados ao mínimo necessário para atingir essas finalidades.
- Consentimento: o tratamento de dados pessoais deve ser realizado com o consentimento livre, informado e inequívoco do titular, exceto em casos previstos na lei, como cumprimento de obrigação legal ou execução de políticas públicas.
- Direitos dos titulares: os titulares dos dados têm direito a acessar, corrigir, eliminar, restringir ou portar seus dados pessoais. Eles também têm o direito de revogar o consentimento a qualquer momento e solicitar informações sobre o compartilhamento de seus dados.
- Responsabilidades dos controladores e operadores: as empresas e organizações que tratam dados pessoais (controladores) e aquelas que realizam o processamento em nome dos controladores (operadores) devem garantir a segurança dos dados e a conformidade com a LGPD. Eles são responsáveis por implementar medidas técnicas e administrativas para proteger os dados pessoais contra acessos não autorizados, perdas ou vazamentos.
- Transparência e acesso: as organizações devem fornecer informações claras e acessíveis sobre o tratamento de dados pessoais, incluindo a finalidade do processamento, os dados coletados e os direitos dos titulares.
- Segurança e boas práticas: a LGPD exige que as empresas adotem medidas de segurança para proteger os dados pessoais contra acessos não autorizados, destruição, perda, alteração, comunicação ou qualquer forma de tratamento inadequado ou ilícito.
Em relação à fiscalização e sanções, a responsabilidade cabe à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que é responsável por fiscalizar o cumprimento da LGPD e pode aplicar sanções administrativas às organizações que não estiverem em conformidade, incluindo advertências, multas e suspensão do funcionamento de bancos de dados.
Qual a importância de a garantia de proteção de dados se tornar direito fundamental?
Com a proteção de dados sendo um direito fundamental, há um reforço da segurança jurídica na aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Isso proporciona um ambiente mais estável e previsível para as empresas, que precisam se adequar às regulamentações e garantir a conformidade com a lei. A maior segurança jurídica também facilita a resolução de disputas e a aplicação de sanções em casos de violações.
Além disso, ao assegurar que os dados pessoais são protegidos como um direito fundamental, as empresas demonstram um compromisso com a transparência e a responsabilidade, o que pode aumentar a confiança dos clientes e melhorar a reputação da marca.
Como as empresas podem garantir a proteção de dados?
Como citamos anteriormente, a garantia de proteção de dados é fundamental para que as empresas se mantenham em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e construam a confiança dos clientes. Listamos abaixo algumas práticas fundamentais que as empresas podem adotar para assegurar a proteção de dados:
1. Implementar políticas de privacidade e segurança
As empresas devem criar e manter políticas de privacidade e segurança claras e abrangentes. Essas políticas devem definir como os dados pessoais são coletados, armazenados, processados e compartilhados, além de especificar as responsabilidades de cada funcionário no tratamento dos dados.
Vale ressaltar também a necessidade de treinar os funcionários sobre as práticas de proteção de dados e a importância da conformidade com a legislação. Os colaboradores precisam entender os princípios básicos de segurança da informação e como aplicar essas práticas no dia a dia.
2. Utilizar tecnologias de segurança
Implementar tecnologias de segurança avançadas, como criptografia, firewalls e sistemas de detecção de intrusões, para proteger os dados pessoais contra acessos não autorizados, vazamentos e outras ameaças. A adoção de soluções de segurança robustas é essencial para garantir a integridade e a confidencialidade dos dados.
3. Realizar auditorias regulares
Conduzir auditorias regulares para avaliar a eficácia das medidas de proteção de dados e identificar possíveis vulnerabilidades. As auditorias ajudam a garantir que as políticas e práticas de segurança estejam sendo seguidas e permitem ajustes conforme necessário.
Outro ponto importante é estabelecer procedimentos para monitorar e responder rapidamente a incidentes de segurança, como vazamentos de dados ou tentativas de acesso não autorizado. Ter um plano de resposta a incidentes bem definido ajuda a mitigar os impactos e a restaurar a segurança dos dados rapidamente.
4. Garantir a qualidade e a origem dos dados
É importante que os dados utilizados para otimizar operações, por exemplo, sejam públicos e com origem comprovada.
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