Controles internos e compliance: entenda o que são e seus exemplos

Para empresas de todos os tamanhos e setores, garantir a conformidade com leis, regulamentos e políticas internas é essencial para evitar riscos legais, financeiros e reputacionais. 

Para isso, é necessário investir em medidas de controles internos e compliance. Mas você sabe o que isso significa?

Neste artigo, vamos explorar em detalhes o que são controles internos e compliance, destacando o papel fundamental na manutenção da integridade e da ética nos negócios. 

Além disso, mostraremos exemplos práticos desses controles internos que podem ser implementados em sua organização para fortalecer sua cultura de conformidade. Confira!

O que são controles internos?

Quando nos referimos a controles internos, estamos falando sobre sistemas, processos e políticas implementados pelas organizações para garantir que suas operações funcionem de maneira eficaz e segura. 

Os controles internos visam identificar, prevenir e mitigar riscos relacionados a questões legais, éticas e de conformidade. Eles estabelecem uma estrutura de governança que garante que a empresa esteja alinhada com suas políticas internas e com as exigências regulatórias externas.

Esses controles podem se manifestar de várias formas, desde a definição de procedimentos operacionais padrão até a implementação de sistemas de tecnologia avançados. 

No entanto, para que esses controles internos sejam verdadeiramente eficazes, eles devem ser integrados a um programa de compliance abrangente. Para entender melhor essa relação entre controles internos e compliance, confira o próximo tópico. 

Qual a relação entre controles internos e compliance?

A relação entre controles internos e compliance é estreita e sinérgica. Os controles internos são a infraestrutura que permite que o compliance seja eficaz. Eles ajudam a identificar os riscos específicos que a organização enfrenta em termos de conformidade legal, ética e regulatória. 

Para ilustrar essa relação, considere a implementação de controles internos que monitoram o cumprimento de regulamentos específicos, como a Lei Geral de Proteção de Dados no Brasil. Esses controles podem incluir:

  • Processos de privacidade de dados;
  • Treinamento de funcionários sobre práticas seguras de manuseio de dados;
  • Auditorias internas para verificar a conformidade com a LGPD.

Na prática, podemos dizer que os controles internos são a espinha dorsal que sustenta o compliance, permitindo que as empresas cumpram suas obrigações legais e regulatórias de maneira consistente e confiável.

5 exemplos de controles internos e seus benefícios 

Agora que apresentamos a importância dos controles internos e sua relação com o compliance, é hora de detalhar seus exemplos práticos e como eles podem beneficiar sua organização. Confira abaixo 5 deles:

1. Auditorias internas regulares

As auditorias internas são exames sistemáticos das operações e processos da empresa. Elas ajudam a identificar áreas de melhoria, verificar a conformidade com políticas internas e regulamentos externos, além de detectar possíveis fraudes. 

Os benefícios incluem maior transparência, detecção precoce de problemas e aprimoramento contínuo dos processos.

2. Gestão de riscos financeiros

Controles internos financeiros, como reconciliação de contas, revisões de orçamento e relatórios financeiros precisos, ajudam a garantir a saúde financeira da empresa. 

Isso reduz os riscos de fraudes financeiras, erros contábeis e ajuda nas tomadas de decisão informadas. Os benefícios incluem maior estabilidade financeira, confiança dos investidores e conformidade com regulamentos financeiros.

3. Treinamento de funcionários em compliance

Investir em treinamento regular para funcionários sobre questões de compliance é uma medida preventiva eficaz. Essa medida ajuda a criar uma equipe mais consciente das políticas e regulamentos da empresa. 

Entre os benefícios, estão a redução de erros devido à falta de conhecimento, uma cultura de conformidade mais forte e a capacidade de detectar e relatar irregularidades.

4. Políticas de segurança da informação

Estabelecer políticas rigorosas de segurança da informação é vital em um mundo digital. Isso inclui proteger dados sensíveis, como informações de clientes, ameaças cibernéticas e vazamentos.

A proteção contra violações de dados, a manutenção da confiança do cliente e a conformidade com regulamentos de privacidade são exemplos de benefícios de contar com esse controle interno.

5. Gestão de terceiros

O processo de supervisionar e administrar as relações e atividades envolvendo fornecedores, prestadores de serviços e parceiros comerciais também é parte importante dos controles internos e compliance.

Essa gestão requer o acompanhamento contínuo das atividades e o desempenho dos terceiros, incluindo:

  • Avaliação de qualidade;
  • Conformidade regulatória;
  • Avaliação de riscos. 

A maneira mais eficaz de realizar essa medida é utilizando o background check para minimizar riscos e promover a integridade das operações na empresa. 

Essa avaliação pode identificar previamente quaisquer problemas potenciais, como registros criminais, histórico de insolvência financeira ou práticas comerciais antiéticas.

Na BigDataCorp, a gestão de controles internos e compliance é uma prioridade. Nosso compromisso com a excelência em dados não se limita apenas a fornecer as melhores informações do mercado, mas também garantir a segurança dos nossos clientes.

Para reforçar nosso compromisso com a privacidade e a segurança dos dados, obtivemos a Certificação ISO 27001, uma norma internacional que estabelece rigorosos requisitos para a criação, implementação, manutenção e melhoria contínua de um Sistema de Gestão de Segurança da Informação.

Como uma empresa certificada pela ISO 27001, a BigDataCorp assume a responsabilidade pela segurança da informação e pela confidencialidade dos dados dos nossos clientes. 

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