Estudo da Juniper Research, empresa da área de pesquisa em tecnologia móvel e digital, realizado em 2021, revelou que houve aumento de fraudes digitais na pandemia. O relatório Online Payment Fraud Deep Dive Strategy & Competition mostrou que a preferência pelos pagamentos digitais possibilitou o aumento das tentativas de burlar sistemas. Confira neste conteúdo o que está sendo feito no combate à fraude financeira.
Sumário
- Como é feito o combate à fraude financeira?
- Investimento em programas antifraude é maior entre as instituições financeiras e de pagamento
- Estudos atuam na identificação de fraude
- Conheça as tentativas de fraude mais comuns no meio digital
- Diante desses desafios, que cuidados no combate à fraude, especialmente financeira, uma empresa precisa ter?
- O cliente também deve ficar atento à existência de programas antifraude
- Como o uso de dados pode ajudar no combate à fraude financeira?
Como é feito o combate à fraude financeira?
Para compreender como se dá a identificação de fraude e o combate, é importante entender primeiro o processo de compras em uma loja física e no ambiente digital. Ou mesmo como acontecem os pagamentos digitais
Na loja física, o cartão é utilizado em uma máquina ou terminal de atendimento, mas sempre mediante uso da senha. Essas etapas em geral ocorrem em segundos e com toda a segurança possível.
As transações digitais, por sua vez, são muito mais vulneráveis. Nesse tipo de compra, não se usa senha. Então, o consumidor digita os dados de seu cartão. Esses dados passam por várias etapas para assegurar que a transação está realmente sendo feita pelo titular do cartão.
No caso das compras recorrentes, o número do cartão é salvo em um cofre digital e é substituído por um código chamado token, que será usado nas cobranças subsequentes.
Por esse motivo, as empresas precisam investir em sistemas que criem mais barreiras (firewalls) e etapas de verificação de dados para validar e aprovar as compras, sendo mais atuantes ainda no combate à fraude.
Investimento em programas antifraude é maior entre as instituições financeiras e de pagamento
As instituições financeiras são as que, seguramente, mais investem em programas antifraude. O maior problema enfrentado é justamente fazer o cliente entender a importância e valor de seus dados pessoais.
Não por acaso, os clientes são as vítimas mais frequentes de golpes, como mensagens e links suspeitos enviados por SMS e WhatsApp, que induzem as pessoas a preencherem cadastros cujo objetivo é apenas capturar seus dados.
Outra prática comum são os e-mails com falsas promoções e descontos de mais de 70% no valor de um item cobiçado. Sem nem perceber, o cliente já preenche um cadastro falso que dá acesso às suas informações pessoais e financeiras.
Estudos atuam na identificação de fraude
A mesma pesquisa da Juniper Research estimou a perda de US $27 bilhões em fraudes nas transações de comércio eletrônico em 2020. Calculou ainda prejuízo de mais de US $52 bilhões em 2025.
Esse levantamento citou também a Pesquisa Geral de Identidade e Fraude de 2021, da Experien. No estudo da Experien são apresentadas cinco dicas essenciais para que as empresas implementem uma estratégia de autenticação contínua no combate à fraude. Isso aprimora a experiência do cliente e reduz o risco de golpes.
Outro levantamento, dessa vez feito pela empresa de cibersegurança PSafe, mostrou que os golpes financeiros na internet foram os que mais cresceram nos sete primeiros meses de 2022, praticamente dobrando quando comparados ao ano anterior.
Nos seis primeiros meses de 2022, foram mais de 5 milhões de tentativas, contra 2,5 milhões no mesmo período de 2021. O aumento foi de mais de 90%. O Brasil registra mais de 1 mil tentativas de fraude digital por hora.
Conheça as tentativas de fraude mais comuns no meio digital
A mais comum é quando o fraudador finge ser uma marca ou instituição financeira conhecida e, assim, consegue capturar dados do cliente, como números de documentos pessoais, senhas, dados bancários e do cartão de crédito. Os tipos de fraudes mais comuns são:
- Fraude de identidade – quando o fraudador se passa pelo cliente, depois de capturar seus dados. De posse de informações financeiras, senhas e cartões de crédito, por exemplo, fazer compras.
- Fraude ideológica – nesse caso, o fraudador visa obter algum benefício. Por exemplo: quando usa uma VPN para acessar serviços que não estão disponíveis na região em que reside ou quando não informa seus dados corretamente (rendimentos etc).
- Autofraude – é quando o consumidor adquire um bem ou item, mas diz que pagou e não recebeu.
Diante desses desafios, que cuidados no combate à fraude, especialmente financeira, uma empresa precisa ter?
Os principais cuidados são:
- Investir em uma plataforma segura – fique atento se a ferramenta escolhida está integrada a outros sistemas de segurança como um bom firewall e programas antifraude robustos.
- Contar com certificados digitais – conhecido também como Certificado SSL garante que as informações fornecidas na plataforma serão criptografadas para ficarem mais seguras.
- Solicitar que o cliente use senhas fortes – o cliente deve usar senhas que misturam letras (maiúsculas e minúsculas), números e símbolos. Esse cuidado simples dificulta o acesso e cria mais uma barreira de segurança
- Ter um gateway de pagamento – as fraudes mais comuns acontecem na hora do pagamento. Portanto, contar com um gateway de pagamentos ajuda nesse combate porque os dados do cartão do cliente não ficarão guardados na plataforma.
- Conhecer o cliente e seus hábitos de compra – em geral, as empresas conhecem o perfil ou perfis de seus públicos, assim como o padrão de comportamento de compras. Portanto, desconfie ao verificar que um cliente novo fez muitas compras recorrentes ou adquiriu itens de valor elevado de uma vez.
O cliente também deve ficar atento à existência de programas antifraude
O cliente também precisa prestar atenção e ser um agente importante no combate à fraude. Ao acessar um site, por exemplo, deve observar se é conhecido, se possui sistemas de segurança e até se foi citado em sites de reclamação.
Enfim, precisa verificar a idoneidade da empresa, a forma como site é construído (existem erros de português, por exemplo) e se possui canais de atendimento ao cliente.
Outro cuidado extremamente importante é com os dados pessoais. O cliente deve ser sempre alertado para não clicar ou acessar links desconhecidos, promoções-relâmpago de remetentes suspeitos ou mesmo golpes comuns pelo whatsApp.
Vale lembrar que os dados pessoais pertencem ao cliente e ele precisa ser alertado pelas empresas e especialmente pelas instituições financeiras que seus dados têm valor e devem ser preservados.
Como o uso de dados pode ajudar no combate à fraude financeira?
Para atuar no combate à fraude de forma eficaz, é importante ter sistemas que validem as informações, mas também conheçam o cliente. Um dos recursos mais conhecidos para isso é o uso de dados públicos externos para confirmar informações da pessoa.
Por exemplo, uma aplicação como o Big Boost, da BigDataCorp, é capaz de reunir dados sobre as pessoas, empresas e produtos espalhados pela internet para que sejam verificados. Faz isso por meio de monitoramento constante e da identificação de mudanças na vida dos clientes.
Nesse caso, são verificados os dados de pessoas, empresas e mercados para ajudar a identificar e entender mudanças pessoais que podem significar risco aumentado de fraude.
A BigDataCorp desenvolveu ainda um sistema antifraude que ajuda a validar as informações da empresa de forma rápida, simples e totalmente automática. Trata-se do BigID.
Essa ferramenta ajuda a aumentar a conversão de vendas, sem comprometer a segurança. Possui várias tecnologias envolvidas: questionário, OCR , facematch e Background Check.
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